FMI se recusa a prestar ajuda à Venezuela para combater propagação do coronavírus

© REUTERS / Manaure QuinteroPessoa usando máscara de proteção em um mercado de Caracas, Venezuela
Pessoa usando máscara de proteção em um mercado de Caracas, Venezuela - Sputnik Brasil
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Nicolás Maduro pediu assistência financeira para fortalecer o sistema de saúde no país em meio à epidemia do novo coronavírus, mas as relações frias com a instituição impediram um acordo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) rejeitou o pedido do presidente venezuelano Nicolás Maduro de US$ 5 bilhões (R$ 25,1 bilhões) do fundo de emergência para enfrentar a pandemia.

Segundo o ministro das Relações Exteriores do país caribenho, Jorge Arreaza, com este empréstimo, o governo estava planejando "fortalecer a capacidade de resposta" do sistema de saúde à propagação da pandemia. Este pedido é "outra ação oportuna para proteger o povo", disse Arreaza.

Atualmente, há 36 casos da COVID-19 confirmados na Venezuela, que está em quarentena total desde terça-feira (17). Nesse mesmo dia, o presidente brasileiro Bolsonaro revelou que fechará a fronteira com a Venezuela.

Relações da Venezuela com o FMI

O governo venezuelano não mantém um bom relacionamento com o FMI, que acusou de tentar impor o modelo capitalista à América Latina. O presidente Nicolás Maduro chegou a afirmar que, enquanto estiver no cargo, a Venezuela não teria mais ligações com o FMI.

No entanto, em maio de 2019, o governo venezuelano apresentou um relatório sobre seu desempenho após três anos de silêncio, e o FMI disse que não tinha sequer sido capaz de avaliar os números devido à falta de contato com as autoridades.

Embora nos últimos meses o Banco Central da Venezuela tenha atualizado os números a cada três meses e aplicado algumas medidas econômicas, o FMI não informou se decidiu levantar a declaração de censura imposta ao país em maio de 2018.

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