A gigante aeronáutica norte-americana disse que estava cooperando com a investigação do Departamento de Justiça dos EUA.
Nos últimos meses, os procuradores interrogaram vários funcionários da Boeing, se concentrando em Mark Forkner, um ex-piloto de testes da Boeing, para saber se este teria mentido ao regulador (a FAA) sobre o funcionamento do novo software de controle de voo instalado nos aviões 737 MAX.
O advogado do piloto em causa ainda não prestou quaisquer esclarecimentos sobre o assunto, aponta a Reuters.
Forkner dissera anteriormente que ele próprio poderia ter enganado involuntariamente o regulador, de acordo com mensagens de texto trocadas entre dois funcionários da Boeing envolvidos na pilotagem e nos testes realizados em 2016.
As mensagens sugerem que eles tinham conhecimento dos principais problemas relacionados com o software MCAS do Boeing 737 MAX, que dificultava o controle do avião e tem sido associado com os dois acidentes aéreos ocorridos na Indonésia e Etiópia, revela The New York Times.
O sistema automatizado de estabilização MCAS teria se comportado de forma errática durante os testes, antes da aeronave entrar em serviço.
Trata-se de uma troca de opiniões alarmante ocorrida há três anos entre o então chefe dos pilotos de testes do MAX, Mark Forkner, e outro piloto da companhia. Na conversa entre os dois, eles comentavam o comportamento do sistema MCAS no simulador, dizendo que estava "desenfreado".
"Então basicamente menti aos reguladores [sem saber]", disse Forkner. Explicando a seguir o que acontecia com a aeronave, disse que o avião estava se comportando "como louco" e tendo concluído que o que viu "foi atroz".
Recentemente, os engenheiros da empresa norte-americana detectaram um novo erro no software no mesmo modelo de aviões, relacionado ao desempenho do sensor que alerta sobre o mau funcionamento no sistema de estabilização, escreve a Bloomberg.
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