Venezuela fecha acordo com gráfica russa para imprimir 300 milhões de cédulas, escreve Bloomberg

© REUTERS / Ueslei MarcelinoBolívar venezuelano
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O dólar norte-americano, o euro europeu e o bolívar venezuelano são moedas que podem ser usadas nas transações na economia do país sul-americano que está passando por tempos difíceis devido à hiperinflação recorde.

Mesmo com o uso de várias moedas estrangeiras em território venezuelano, Nicolás Maduro não está preparado para desistir da moeda nacional. De acordo com a revista Bloomberg, o governo de Maduro buscou a gráfica estatal da Rússia, Goznak, com pedido de impressão de 300 milhões de cédulas de bolívares.

A gráfica russa seria encarregada de produzir cédulas venezuelanas que variam desde as notas de 10.000 bolívares (R$ 0,61) até 50.000 bolívares (R$ 2,95), de acordo com cópia do contrato assinado entre a empresa estatal russa e o Banco Central da Venezuela em novembro do ano passado, escreve Bloomberg.

No total, o dinheiro valerá US$ 143 milhões (R$ 620 milhões) uma quantia bastante pequena no que diz respeito à nova compra. No entanto, o valor equivale a aproximadamente um quinto de todo o dinheiro que circula na Venezuela, em consequência dos anos de hiperinflação e sanções norte-americanas, que só desvalorizam a moeda venezuelana e empobrecem os venezuelanos.

Anteriormente, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, explicou que as sanções impostas por vários países, coordenados por Washington, mudaram a economia do país, transformando-a em uma economia de resistência onde coexistem várias moedas ao mesmo tempo com a nacional – o bolívar.

"Estamos em economia de resistência e estamos convivendo com três espaços monetários: o bolívar, moeda nacional que sempre vai existir; o euro e o dólar, se movimentando na economia de resistência e ajudando que alguns respirem; e o petro, que vem entrando progressivamente", disse o chefe de Estado venezuelano.

Os esforços dos EUA para derrubar o governo Maduro tornaram-se conhecidos a partir do ano passado, quando Washington reconheceu Guaidó como presidente interino da Venezuela e impôs sanções ao país. Autoridades norte-americanas declararam que as sanções visam agravar a crise econômica da Venezuela.

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