Levar a sério: perigo nuclear assusta e alerta Estados Unidos

© AP Photo / Jacquelyn MartinMilitares norte-americanos em Washington
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General norte-americano assegura que agora está sendo levada a sério a necessidade de preparação para fazer face a um potencial conflito nuclear.

Entre todas as capacidades militares sofisticadas da Rússia e China, as armas nucleares são as que mais preocupam atualmente os EUA em caso de escalada entre as superpotências. Esta opinião foi expressa na semana passada pelo general James McConville, chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA, em um debate decorrido no think tank Atlantic Council, em Washington.

"Não queremos chegar a uma guerra nuclear", afirmou McConville, recordando que as armas nucleares representam "uma ameaça existencial". Por essa razão, acrescentou o militar, ninguém desejaria um confronto atômico entre potências nucleares.

Questionado se na sua opinião o Exército estaria dedicando suficiente atenção à preparação de um eventual cenário de conflito nuclear, McConville confessou que agora estão "pensando muito mais nesse tipo de coisa".

Se durante os últimos 18 ou 19 anos as atenções americanas se centraram sobretudo nos fenômenos de guerra irregular e consequentemente nas medidas antiterroristas e de contrainsurgência, agora nos encontramos "em um ponto de inflexão", considera igualmente o general.

Nesse sentido, o chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA adiantou que os desafios nucleares que se levantam requerem a preparação de pessoal habilitado a lidar com a situação.

Putin sobre as armas russas: 'Temos de ser os melhores'

As Forças Armadas da Rússia estão em condições de garantir a segurança do país, fato de especial relevância face à instabilidade mundial, assegurou no mês passado o presidente russo Vladimir Putin. O chefe de Estado da Rússia afirmou que os militares russos têm de ser os melhores do mundo enquanto que "a proteção fiável e garantida" da nação "contra qualquer potencial ameaça militar deve ser invariável".

O presidente afirmou ainda que a proporção de armas modernas na tríade nuclear russa alcançou os 82%, mas manifestou apreensão face à crescente "degradação do sistema de controle de armamentos".

A tríade nuclear é constituída pelos mísseis balísticos intercontinentais, bombardeiros estratégicos e mísseis balísticos lançados de submarinos.

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