Bolívia coloca militares nas ruas para evitar motim no Dia do Estado Plurinacional

© REUTERS / David MercadoMilitares bolivianos (arquivo)
Militares bolivianos (arquivo) - Sputnik Brasil
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Segundo as autoridades da autoproclamada presidente Jeanine Áñes, a medida será de nível nacional até o dia 24 de janeiro para garantir a "tranquilidade" da população.

O atual governo do país decidiu colocar o Exército nas ruas, em trabalho conjunto com a Polícia, com o suposto objetivo de prevenir alterações da ordem pública e garantir a "tranquilidade" da população.

O ministro da Defesa, Luis Fernando López, explicou que esta medida será de nível nacional e estará em vigor até o dia 24 de janeiro, conforme a emissora Bolivia TV. 

"Este ato simboliza o verdadeiro compromisso que a Polícia nacional e as Forças Armadas possuem com o povo boliviano. Repito, isso é simplesmente para dar tranquilidade. Estamos nas ruas, estamos cuidando da população", afirmou López.

López também pediu para que o povo não caia "na histeria coletiva", denunciando uma suposta "guerra psicológica e midiática" contra uma medida que, segundo ele, pretende apenas cuidar da população perante "ameaças permanentes".

O Exército boliviano inicia o patrulhamento em apoio à segurança do cidadão, com o objetivo de contribuir para a paz e tranquilidade da população.

Por sua vez, o comandante da Sétima Divisão, Hugo Arandia, assegurou que os soldados não estão armados com munições de guerra. "Todos os equipamentos são antimotim, caso haja uma alteração na ordem", adicionou.

A operação ocorre durante o Dia do Estado Plurinacional, no dia 22 de janeiro, data que representa a consolidação do movimento político instaurado pelo presidente deposto, Evo Morales.

​O ministro da Defesa, Fernando López: Seguimos acreditando na paz e no diálogo.

O Tribunal Constitucional Plurinacional aprovou um projeto de lei para prorrogar o mandato de Áñez, que também se aplica aos deputados e senadores da Assembleia Legislativa Plurinacional, assim como a outros membros do governo.

Para o sociólogo Adolfo Mendoza Leigue, se trata de uma estratégia do governo para reprimir as manifestações pacíficas durante a celebração.

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