Isso foi relatado durante uma entrevista realizada pelo jornalista espanhol Ignacio Ramonet no Palácio do Governo.
"Já estamos vendendo ferro e aço em petro, temos contratos assinados para venda de petróleo, aço, ferro, alumínio e vamos vender parte da produção de ouro em petro", afirmou Maduro.
Ele disse que a criptomoeda venezuelana foi criada como uma resposta às sanções econômicas unilaterais impostas pelos EUA. Maduro igualmente lembrou como esta criptomoeda tem impactado a vida quotidiana de milhões de venezuelanos através de um vale conhecido como petro-aguinaldo, equivalente a US$ 30 (R$ 121), que o governo concedeu aos aposentados e aos trabalhadores do serviço público do país em dezembro.
"O ensaio tem estado funcionando muito bem. Não se usa a moeda física, o povo tem tido seu petro-aguinaldo e o tem efetivamente usado nas suas contas. Alguns amealham como poupança nas suas petro-app, outros têm ido ao mercado para comprar coisas da época de dezembro. O petro rende muitíssimo", ressaltou Maduro.
Presidente venezuelano explicou que as sanções impostas por vários países sob direção de Washington mudaram a economia do país, transformando-a em uma economia de resistência onde coexistem várias divisas ao mesmo tempo com a nacional – o bolívar.
"Estamos em economia de resistência e estamos convivendo com três espaços monetários: um bolívar, moeda nacional que sempre vai existir, umas divisas: o euro, o dólar, se movimentando na economia de resistência, ajudando a que alguns respirem, e um petro que tem entrado progressivamente", disse o chefe de Estado.
O tema econômico não foi o único abordado por Maduro durante a entrevista, ele também se mostrou a favor de manter um diálogo com as autoridades dos EUA a fim de melhorar as relações entre os dois países.
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