Um novo lote de documentos internos da companhia aeroespacial norte-americana Boeing relacionados com seu avião 737 MAX apresenta "uma imagem muito inquietante" sobre as preocupações dos empregados com a segurança, segundo informou um comitê da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
Os arquivos foram enviados à Câmara na segunda-feira (23), no mesmo dia em que a empresa anunciou a saída de seu diretor executivo Dennis Muilenburg. A demissão ocorre em meio à crise pela qual atravessa a empresa após as catástrofes de duas aeronaves, que cobraram a vida de mais de 300 pessoas.
Tanto a Administração Federal de Aviação dos EUA como o Comitê de Infraestrutura e Transporte da Câmara, que celebrou uma série de audiências sobre o 737 MAX, reconheceram ter recebido os documentos da Boeing. No entanto, o conteúdo não foi divulgado já que estão sob revisão.

O diário The Seattle Times informou que os documentos incluem comunicações internas que envolvem o ex-piloto de testes da Boeing Mark Forkner. Nos documentos previamente revelados, Forkner descreve problemas no desenvolvimento do sistema de controle de voo do avião, relacionado com a causa dos acidentes.
O Comitê declarou que os documentos levantam novas e sérias questões sobre o modelo.
"A equipe continua revisando estes registros, mas, tal como outros previamente divulgados pela Boeing, parece haver uma imagem muito inquietante de ambas as preocupações expressadas pelos empregados da Boeing sobre o compromisso da companhia com a segurança, e os esforços de alguns empregados para garantir que os planos de produção não fossem alterados pelos reguladores", divulgou o organismo.
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