Em uma publicação no Twitter, Morales expressou que não tem medo do mandado de prisão contra ele.
A 14 años de nuestra revolución, el "mejor regalo" que recibo del gobierno de facto es una orden de aprehensión, injusta, ilegal e inconstitucional. No me asusta, mientras tenga vida seguiré con más fuerza en la lucha política e ideológica por una #Bolivia libre y soberana pic.twitter.com/B6rSHVFeaa
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) December 18, 2019
Após 14 anos de nossa revolução, o "melhor presente" que recebo do governo de fato é um mandado de prisão injusto, ilegal e inconstitucional. Não me assusta, enquanto for vivo continuarei com mais força na luta política e ideológica por uma Bolívia livre e soberana
O mandado de prisão contra Morales, pelo crime de terrorismo e sedição, foi expedido pela Procuradoria Especializada Anticorrupção do Ministério Público da Bolívia na quarta-feira (18).
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou a intenção da direita boliviana de retirar o presidente boliviano do jogo político.
"Com este tipo de decisões arbitrárias, a oligarquia golpista boliviana demonstra o medo que tem do presidente Evo Morales", disse Arreaza, acrescentando que "por falta de apoio popular", a direita decidiu optar pela "judicialização da política".
Além disso, o líder cocaleiro Faustino Yucra Yarwi também é procurado pela justiça pelos mesmos crimes.
Acusação de crimes
A medida judicial havia sido antecipada pela autoproclamada presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, que o acusa de sedição e terrorismo através de um vídeo no qual se vê uma suposta conversa entre Yucra e Morales. Na conversa, gravada durante seu asilo no México, a pessoa identificada como Morales instrui Yucra como organizar bloqueios no país.
No momento, o ex-presidente boliviano está na Argentina, onde solicitou o status de refugiado político.
De seu refúgio político na Argentina, Morales foi nomeado pelo Movimento ao Socialismo (MAS) como líder de campanha para as novas eleições presidenciais de 2020.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)