"A energia nuclear é e deve continuar sendo uma parte essencial de nosso mix de energia por muito tempo no futuro", afirmou Ross em discurso nesta quarta-feira (18) durante uma mesa redonda sobre relações EUA-Japão, em Washington.
Ross disse que a indústria petrolífera dos EUA lutou por décadas para alcançar a independência energética e finalmente alcançou esse objetivo com tecnologias inovadoras de recuperação que tornaram os Estados Unidos o principal produtor mundial de petróleo e gás natural, suprindo, inclusive, parte das necessidades do Japão.
"Agora, mais do que nunca, precisamos de um renascimento tecnológico semelhante do setor de energia nuclear", disse ele, acrescentando que o uso de equipamentos eletrônicos tem aumentado a demanda energética.
Ross disse que o Japão se beneficiaria de ter novos reatores inerentemente seguros, observando que a participação nuclear no mix de energia do Japão caiu de 25% após o desastre nuclear de Fukushima em 2011 para 3% em 2017.
O norte-americano disse ainda que atualmente existem 53 reatores nucleares em construção no mundo, dos quais 10 estão na China; sete na Índia; seis na Rússia; outros quatro nos Emirados Árabes Unidos; e dois nos Estados Unidos e no Japão, entre outros.
Havia outros 107 reatores planejados entre agora e 2030, com a China contratando a construção de 43, incluindo 24 fora do país; e a Rússia planejando 29 reatores, dos quais 23 estariam fora de suas fronteiras. Os Estados Unidos tinham apenas três reatores com a construção em andamento, disse Ross.
"Se os EUA e o Japão não liderarem esse renascimento, alguém mais o fará. Temos conjuntamente o conhecimento técnico e a experiência operacional para projetar e construir uma nova geração de reatores. Agora, precisamos da força de vontade para fazê-lo", disse Ross.
O secretário de Comércio dos EUA garantiu ao Japão que o governo Trump trabalhará para nivelar o campo de atuação dos exportadores civis nucleares dos EUA e de seus parceiros estrangeiros para fortalecer a colaboração.
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