A medida seria uma retaliação ao fato do Senado dos Estados Unidos ter reconhecido por unanimidade, na quinta-feira (12) passada, o assassinato de 1,5 milhão de armênios pelo Império Otomano, em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, como genocídio.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ainda precisa sancionar a lei. A decisão foi bastante criticada pelo governo turco. Na sexta-feira (13), a Turquia convocou o embaixador americano em Ancara.
'Momento vergonhoso da história dos EUA'
"Devemos nos opor a vocês reciprocamente no parlamento em relação a tais decisões. E isso será o que vamos fazer. Podemos falar da América sem mencionar os indígenas? É um momento vergonhoso da história dos Estados Unidos", criticou Erdogan, segundo citado pela emissora A Haber News.
O Congresso americano reconhece 567 povos indígenas em 33 estados, entre eles 229 no Alasca. Os EUA negam que os nativos tenham sofrido genocídio, mesmo com casos controversos como o Massacre de Sand Creek e a Grande Caminhada Navajo.
Segundo o governo turco, o número de mortes de armênios é bem menor do que o reconhecido por parte da comunidade internacional. Além disso, afirma que turcos também foram vítimas e que os assassinatos ocorreram em função da Primeira Guerra Mundial.
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