O presidente de centro-direita voltou a apoiar as duas instituições após uma semana em que elas foram duramente questionadas pela forma como reprimiram atos populares.
Em um discurso surpreendente, Piñera lamentou o número de civis mortos e feridos, sem especificar números, embora ele tenha enfatizado que "até o momento temos 2.171 carabineiros [polícia militar do Chile] feridos, alguns gravemente, e 154 quartéis de polícia atacados''.
Ele afirmou que esta semana enviará ao Congresso um projeto de lei que permite às Forças Armadas colaborar na proteção da infraestrutura do país. O objetivo, segundo o presidente chileno, é equiparar a legislação local com a de outros locais do mundo.
Ele também disse que a polícia chilena receberá nesta semana conselhos profissionais da polícia da Inglaterra, França e Espanha "para melhorar sua capacidade operacional, controle da ordem pública e proteção da segurança dos cidadãos''. Além disso, 4.354 policiais terão sua data de formatura antecipada para reforçar o efetivo das autoridades.
As manifestações começaram no Chile após o aumento no preço do metrô de Santiago, mas ampliaram a pauta e passaram a englobar assuntos como aposentadoria, sistema de saúde, educação, entre outros temas.
"A democracia tem o dever e a obrigação de se defender da violência destrutiva que causa tanto dano, com as armas da democracia e do Estado de direito", disse Piñera segundo a agência de notícias AP.
A promotoria chilena investiga 26 mortes desde o início dos atos no país. Mais de 287 vítimas perderam a visão desde o início da repressão e outras 2.200 pessoas ficaram feridas durante as manifestações.
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