Evo Morales denuncia violência golpista e agradece solidariedade de seguidores

© REUTERS / Mike SegarPresidente da Bolívia, Evo Morales, fala em coletiva de imprensa após discursar em sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas
Presidente da Bolívia, Evo Morales, fala em coletiva de imprensa após discursar em  sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas - Sputnik Brasil
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O ex-presidente boliviano Evo Morales declarou que o mundo está testemunhando um golpe de Estado, denunciando o vandalismo em sua residência, assim como a queima das casas de outros líderes.

Morales escreveu nesta segunda-feira (11) no Twitter sobre toda a onda de violência agravada no país.

​Os golpistas, que assaltaram a minha casa e a de minha irmã, incendiaram as casas, ameaçaram matar ministros e seus filhos e humilharam uma prefeita, agora mentem e tentam nos culpar pelo caos e pela violência que provocaram. A Bolívia e o mundo são testemunhas do golpe

O recém-renunciado presidente também expressou gratidão às pessoas que "se comunicam com recomendações, sugestões e expressões de reconhecimento", ressaltando que lhe deram "encorajamento, força e energia".

​[Sou] muito grato pela solidariedade das pessoas, irmãos e irmãs da Bolívia e do mundo que se comunicam com recomendações, sugestões e expressões de reconhecimento que nos dão encorajamento, força e energia. Emociono-me até me fazer chorar. Eles nunca me abandonaram, eu nunca vou abandoná-los

Em meio a protestos violentos e a pedido expresso da polícia e das Forças Armadas da Bolívia, o líder indígena, que era presidente desde 2006, renunciou no dia 10 de novembro.

Atos de vandalismo

A renúncia veio logo após o anúncio de novas eleições gerais, e na mesma data em que auditores da Organização dos Estados Americanos (OEA) sugeriram repetir votação na Bolívia devido à impossibilidade de validar a vitória de Morales no primeiro turno das eleições de 20 de outubro.

© AP PhotoRetrato quebrado do ex-presidente boliviano Evo Morales no chão da sua casa privada em Cochabamba, na Bolívia
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Retrato quebrado do ex-presidente boliviano Evo Morales no chão da sua casa privada em Cochabamba, na Bolívia

A renúncia de Morales desencadeou uma situação de vazio de poder e insegurança com atos de vandalismo, saques, ataques a casas e cortes de água potável na noite de domingo (10).

Cuba, México, Venezuela e várias outras nações descreveram o ocorrido como golpe de Estado.

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