Criança de 4 anos morre e número de mortos em protestos no Chile aumenta para 18

© AP Photo / Esteban FelixManifestantes em Santiago, no Chile, confrontam um veículo policial equipado com canhões de água. O registro é do 5º dia de protestos de massa no país, em 22 de outubro de 2019.
Manifestantes em Santiago, no Chile, confrontam um veículo policial equipado com canhões de água. O registro é do 5º dia de protestos de massa no país, em 22 de outubro de 2019. - Sputnik Brasil
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O Chile confirmou nesta quarta-feira (23) a morte de outras três pessoas no contexto dos protestos massivos que atingem o país. Agora, com o falecimento de uma criança de 4 anos, já são 18 vítimas fatais.

A criança morreu atropelada quando um carro particular atingiu um grupo de manifestantes que marchava pacificamente pelas ruas da cidade de San Pedro de La Paz. Nesse mesmo incidente, um homem de 37 anos morreu e pelo menos 10 pessoas ficaram gravemente feridas.

Uma outra vítima identificada é Álex Nuñez, um homem que morreu em Santiago depois de ser espancado e torturado pelos Carabineros (polícia militarizada do Chile).

O vice-secretário do Interior do Chile, Rodrigo Ubilla, afirmou que o país vive uma "séria alteração da ordem pública" e que durante a madrugada desta quarta-feira foram detidas 979 pessoas, sendo que 592 delas foram presas por violar o toque de recolher imposto nas maiores cidades chilenas.

As mobilizações começaram na segunda-feira, 14 de outubro, devido ao aumento do preço do bilhete do metrô de Santiago. O presidente Sebastián Piñera recuou da medida, mas a população não saiu das ruas. 

No último fim de semana, os atos aumentaram de volume e passaram a incluir barricadas, incêndios e saques.

Para combater os manifestantes, o Governo decretou estado de emergência, medida que abriu caminho para o uso do Exército e das Forças Armadas nas ruas.

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