Chancelaria russa comenta suposto 'rastro russo' no escândalo envolvendo Trump e Ucrânia

© Sputnik / Aleksandr Vilf / Acessar o banco de imagensMaria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, durante coletiva em Moscou
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, durante coletiva em Moscou - Sputnik Brasil
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A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou as declarações da congressista Nancy Pelosi sobre possível "dedo" russo no mais recente escândalo envolvendo Trump.

Pelosi, líder do Partido Democrata na Casa dos Representantes, disse à emissora MSNBC nesta sexta-feira sobre um suposto "rastro russo" no recente escândalo envolvendo o presidente dos EUA, Donald Trump.

"Levando em conta que foi Pelosi quem provocou o escândalo em torno da conversa telefônica entre os presidentes dos EUA e da Ucrânia, se deduz, segundo a lógica de Pelosi, que pode existir um 'rastro russo' nesse assunto", escreveu Zakharova em sua conta do Facebook.

Mais cedo, o jornal Washington Post afirmou que Trump supostamente pressionou o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, em uma conversa telefônica realizada em julho passado para investigar os laços de Hunter Biden - filho de Joe Biden, candidato à presidência do Partido Democrata nas eleições de 2020 - com uma empresa de gás ucraniana chamada Burisma Group.

O Partido Democrata iniciou nesta terça-feira o procedimento para um julgamento político contra Trump, acusando-o de ter pressionado Zelenski a prejudicar a candidatura de Joe Biden nas eleições de 2020.

No dia seguinte, a Casa Branca tornou pública uma transcrição do telefonema controverso.

A verdade é que Trump pediu a Zelenski que investigasse a demissão do procurador-geral ucraniano Victor Shokin, que por sua vez investiga Hunter Biden e o Burisma Group, em um caso que remonta a 2016.

O próprio Shokin disse, em entrevista ao portal strana.ua, que Joe Biden também exigiu do presidente ucraniano da época, Pyotr Poroshenko, que o demitisse, ameaçando congelar a entrega de um empréstimo. Shokin foi demitido em março de 2016.

Após a demissão de Shokin, foram encerrados todos os processos legais contra o Burisma Group, empresa em que Hunter Biden trabalhava desde 2014.

Hunter deixou o Burisma Group em abril de 2019, no mesmo mês em que Poroshenko perdeu as eleições presidenciais na Ucrânia.

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