A decisão foi anunciada em vídeo em que Márquez é acompanhado de outros guerrilheiros.
"Anunciamos ao mundo que a segunda Marquetalia começou", disse o líder das FARC vestido com uniforme verde militar em vídeo postado no YouTube, referindo-se a um enclave rural considerado o berço do grupo na década de 1960.
O presidente conservador da Colômbia, Iván Duque, respondeu dizendo que enviaria uma unidade especial do Exército para caçar Márquez e que o guerrilheiro tem o apoio do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
A Jurisdição Especial para a Paz (JEP), um tribunal encarregado de julgar crimes cometidos durante o meio século de conflito armado na Colômbia, anunciou mais tarde que mandados de prisão contra Márquez e outros — que foram suspensos como parte do processo de paz — agora voltaram a valer.
Márquez acusou o governo de trair o difícil acordo sob o qual a maioria dos 7 mil combatentes das FARC deixaram a luta armada para formar um partido político.
"É um anúncio muito preocupante", disse o comissário de paz do governo colombiano Miguel Ceballos.
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