Tido como a pessoa mais poderosa da Venezuela depois de Maduro, Diosdado Cabello haveria se encontrado com um emissário de Washington, comunicou a Associated Press mencionando uma fonte do governo dos EUA não identificada.
Ainda segundo a fonte, foi planejado um segundo encontro que não se realizou. O objetivo dos EUA seria cooptar altos funcionários venezuelanos para se levantarem contra Maduro. Um deles seria Cabello.
Procurado pela AP, diosdado Cabello não quis dar informações sobre o suposto encontro. No entanto, a agência afirmou que um assessor de Cabello disse que os EUA estão fazendo "tentativas desesperadas" para contatar o parlamentar venezuelano.
"O assessor rechaça a ideia que o dirigente socialista tivesse traído Maduro de alguma forma. Ele também disse que Cabello só se reuniria com os americanos com a permissão do presidente e se isso contribuísse para Washington cancelar as sanções, as quais responsabiliza pelo enfraquecimento da economia venezuelana, fortemente dependente do petróleo", informou a AP.
Desde 23 de janeiro, o governo dos EUA não reconhece Nicolás Maduro como o presidente da Venezuela. Em seu lugar, Washington apoia Juan Guaidó, que se autoproclamou como "presidente interino" do país caribenho.
A Venezuela tem vivido uma forte crise econômica e protestos desde o início do ano. O governo venezuelano culpa as sanções de Washington pelo enfraquecimento da economia do país.
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