O Fed também repetiu o compromisso de "agir de forma apropriada para sustentar a expansão" —palavras que os mercados financeiros interpretaram como um sinal de possíveis cortes futuros nas taxas.
A reação inicial nos mercados financeiros foi silenciosa. As ações caíram um pouco depois que o Fed divulgou seu comunicado.
A autoridade monetária diminuiu os juros, que afetam desde os empréstimos para residências até empresas, em 0,25 ponto porcentual, para a faixa entre 2% e 2,25%. A decisão, contudo, não foi unânime. Dois dos dez membros do Fed pela manutenção da taxa.
Em comunicado, o Banco Central dos EUA disse que a medida foi adotada "em face das implicações de desdobramentos globais para a perspectiva econômica, bem como pressões inflacionárias fracas". O órgão também ressaltou que vai "continuar a monitorar" como as informações recebidas afetarão a economia.
É o primeiro corte desde 2008, durante a fase crítica da Grande Recessão, quando o Fed deixou sua taxa de juros próxima de zero e a manteve nesse nível até 2015.
Trump, entretanto, provavelmente ficará desapontado com o fato do Fed não ter atendido ao seu pedido de um grande corte nos juros. O presidente dos EUA tem repreendido o Banco Central e o seu presidente, Jerome Powell, e afirma que o órgão não faz o suficiente para ajudar os esforços de sua administração para impulsionar o crescimento econômico.
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