"Desde a perda de contato e comunicações com o navio, ficou evidenciada a falta de liderança em face da crise, a ocultação das circunstâncias da tragédia dos familiares da tripulação e da opinião pública, a demora em contratar uma empresa para buscar o navio, ofensas aos familiares e aos deputados da Comissão parlamentar e graves irregularidades no processo sumário, que revelam a clara responsabilidade política e administrativa de Aguad e dos seus funcionários mais próximos", afirma o relatório.
Os deputados também avaliam de forma crítica as ações do presidente do país, Mauricio Macri, que, de acordo com eles, como comandante-em-chefe revelou um baixo nível de envolvimento na tragédia.
Além disso, a decisão de Macri de deixar o ministro da Defesa no cargo apesar da perda do submarino levantou perguntas na comissão.
Caso do naufrágio do submarino San Juan
O submarino San Juan perdeu o contato no dia 15 de novembro de 2017 no caminho para a base da Marinha de Mar del Plata. No momento da última sessão, a tripulação informou sobre uma avaria a bordo da embarcação.
O navio levava 44 pessoas a bordo, inclusive a primeira mulher-submarinista na história da Argentina, Eliana Maria Krawczyk. Os representantes das Forças Armadas relataram sobre uma explosão, que pode ter estado ligada com o desaparecimento do San Juan.
Em novembro de 2018, o submarino foi encontrado, com o casco deformado, no fundo do Atlântico – a 500 quilômetros da costa, na profundidade mais de 900 metros.
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