"O mais importante é a presença da Rússia na América Latina", afirmou Morales à Sputnik.
"Os Estados Unidos, com alguns países aliados e mediante suas Forças Armadas, arquitetaram de 2017 a 2027 missões e movimentos entre Forças Armadas, ações para supostamente não permitir a presença da Rússia e da China na América Latina", complementou o líder bolivariano.
Previamente, durante um encontro com o presidente do Suriname, Dési Bouterse, o líder boliviano afirmou que seu governo não "compartilha com intervencionistas e líderes de golpe, como na Venezuela, que não resolverá nada para os venezuelanos, nem para os latino-americanos".
Morales ainda disse que lamenta que alguns países latino-americanos apoiem a política dos EUA em relação à Venezuela, que inclui um bloqueio econômico.
Visita do líder boliviano à Moscou
Após a visita ao Suriname, o presidente da Bolívia seguiu viagem para a capital russa, onde está sendo recebido nesta quinta-feira (11) pelo líder russo Vladimir Putin para revisar os acordos de cooperação.
Ambos os líderes já debateram o estado atual das relações entre ambos os países, bem como a cooperação nos setores comercial, econômica e humanitária.
Cooperação militar
Quanto à cooperação militar, Morales ratificou a intenção do seu país de adquirir equipamento militar russo, especialmente helicópteros para apoiar o trabalho da Defesa Civil.
"A Força Aérea recomenda a compra de tecnologia da Rússia, para a Defesa Civil, porque há inundações e desastres naturais", disse o presidente da Bolívia e acrescentou que, em particular, seriam helicópteros.
Ele também destacou que a Bolívia espera coordenar sua doutrina militar anti-imperialista com a da Rússia.

"Eu criei uma escola militar anti-imperialista, eu gostaria que esta doutrina - que é nacionalista, anti-imperialista nas Forças Armadas - fosse compartilhada com a doutrina das Forças Armadas da Rússia", disse o líder sul-americano durante entrevista.
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