Administração Federal de Aviação dos EUA proíbe voos sobre o Irã

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A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) emitiu na quinta-feira (20) uma ordem de emergência proibindo as companhias aéreas norte-americanas de sobrevoarem o espaço aéreo controlado por Teerã no estreito de Ormuz e no Golfo de Omã devido ao aumento das tensões com os EUA.

Em um comunicado à parte para as empresas aéreas norte-americanas, a FAA informou que o avião civil mais próximo estava voando a cerca de 45 milhas náuticas de um drone Global Hawk no momento em que este foi abatido por um míssil terra-ar iraniano na quinta-feira (20), informou a agência Reuters.

"Havia inúmeras aeronaves de aviação civil operando na área no momento da interceptação", disse a FAA, conforme citada pela Reuters.

Mais cedo, a United Airlines cancelou todos os vôos entre o aeroporto de New Jersey, em Newark, e a capital financeira indiana de Mumbai, após uma revisão de segurança. A revisão veio em reação à medida do Irã de derrubar um drone de vigilância dos EUA.

No mês passado, a agência de aviação dos EUA aconselhou todas as empresas aéreas dos EUA a adotarem cautela ao sobrevoarem o Irã e áreas próximas, devido ao aumento das atividades militares e da tensão política na região.

Na quinta-feira (20), a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã disse que derrubou um drone de vigilância dos EUA por violar o espaço aéreo do país. A invasão de espaço aéreo foi negada por Washington. Sobre o incidente, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o Irã cometeu um "grande erro", mas depois afirmou que talvez o ataque não tenha sido intencional.

A tensão entre EUA e Irã tem escalado desde maio de 2018, com a saída unilateral dos EUA do acordo nuclear iraniano, o Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA). A decisão de Trump gerou reimposição de sanções econômicas sobre Teerã, que em maio deste ano respondeu afirmando que deixaria de cumprir parcialmente suas obrigações no acordo. O anúncio veio acompanhado de um prazo de 60 dias para que os países europeus que têm parte no acordo tomem medidas para proteger o JCPOA.

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