A entrevista com Ola Bini está marcada para 27 de junho, de acordo com uma ordem do promotor equatoriano fornecida à AP por alguém que acompanha de perto o caso.
Porta-vozes do Departamento de Justiça dos EUA se recusaram a comentar, mas uma pessoa familiarizada com o caso nos Estados Unidos confirmou que as autoridades americanas querem ouvir Bini, que foi preso no mesmo dia em que o Equador expulsou Assange de sua embaixada em Londres. Ambas as pessoas falaram sob condição de anonimato porque não estão autorizadas a discutir publicamente uma investigação que está em andamento.
Não está claro por que as autoridades americanas pediram para falar com Bini. O programador não foi acusado de nenhum crime pelo Equador.
Bini, de 36 anos, foi preso no aeroporto de Quito quando se preparava para embarcar em um voo para o Japão. Autoridades equatorianas alegaram que ele fazia parte de um plano tramado com dois hackers russos não identificados que viviam no Equador para ameaçar divulgar documentos comprometedores sobre o presidente Lênin Moreno. Assange foi expulso da embaixada do Equador em Londres, onde vivia desde 2012, por decisão de Moreno.Grupos de privacidade acusam o Equador de realizar uma caça às bruxas por causa da amizade de Bini com Assange e sua defesa de longa data da privacidade digital. Acredita-se que Bini tenha viajado pelo menos 12 vezes para se encontrar com Assange na embaixada de Londres. Os promotores têm 90 dias para compilar provas e acusá-lo.
David Kaye, investigador especial das Nações Unidas sobre a liberdade de expressão, critica sua prisão. "Nada nesta história conecta Ola Bini com qualquer crime", disse Kaye em abril.
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