"Para nós do FMI, é imperativo que as tensões comerciais sejam resolvidas de forma satisfatória para todos, porque claramente as tensões entre os Estados Unidos e a China são a ameaça à economia global", disse Lagarde a jornalistas durante uma conferência no Ministério das Finanças da França.
A chefe do FMI ressaltou que os últimos "rumores e tweets" não são conducentes a nenhum acordo. De acordo com Lagarde, é vital que as partes eliminem a atual incerteza sobre o assunto e passem para a "adoção de uma estrutura legal e regulatória clara", permitindo que as corporações afetadas continuem fazendo negócios.
O alerta vem logo depois que a disputa entre Pequim e Washington entrou em uma nova etapa enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçava novas tarifas sobre as importações chinesas, citando a atual estagnação nas negociações sobre comércio mútuo. A medida incluirá o aumento das importações de US$ 200 bilhões de produtos chineses de 10% para 25%.
O comentário de Trump veio antes de uma visita oficial de uma delegação chinesa a Washington, marcada para quarta-feira.
O amplo confronto comercial entre as superpotências econômicas começou no início de 2018, depois que a administração Trump elevou as tarifas sobre as importações da China e de vários outros países em uma tentativa de enfrentar o crescente déficit comercial dos EUA. Até agora, os EUA introduziram tarifas sobre quase US$ 250 bilhões em importações chinesas. Pequim retaliou com impostos de US$ 110 bilhões de bens norte-americanos.
No início deste ano, especialistas da agência de Washington alertaram que os passos dos EUA para construir barreiras para corrigir os desequilíbrios comerciais não seriam eficazes. Naquela época, o FMI advertia que as tarifas impostas às importações de um sócio seriam eliminadas por mudanças nos saldos comerciais com outros.
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