Sem mencioná-la pelo nome, Bolsonaro abriu um discurso diante de novos diplomatas, dizendo que a preocupação agora deve ser a Argentina e que ninguém quer que ela se torne uma nova Venezuela.
Na noite de quinta-feira, em transmissão de vídeo, Bolsonaro afirmou que a ex-presidente da Argentina está ligada aos ex-mandatários brasileiros Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além do venezuelano Nicolás Maduro.
"Se isso acontecer, certamente a Argentina entrará em uma situação semelhante à da Venezuela", avaliou Bolsonaro na quinta-feira.
Para analistas, tais comentários podem causar problemas ao Brasil, pois dificultam o diálogo bilateral, caso as urnas apresentem um resultado contrário ao que gostaria Bolsonaro – na Argentina, uma vitória de Kirchner, nos EUA uma eleição vitoriosa democrata em 2020.
Grande parceiro sul-americano do Brasil, a Argentina enfrenta uma série crise econômica, o que coloca em xeque o governo do presidente Mauricio Macri. Ele esteve no Brasil neste ano, mas Bolsonaro quebrou uma tradição histórica, preterindo Buenos Aires como sua primeira parada internacional, preferindo visitar os EUA, Israel e o Chile.
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