Pence foi ao Twitter nesta quinta-feira acusar a representante de Minnesota de "escolher o socialismo sobre a liberdade". Ela concedeu uma entrevista à rede de televisão online Democracy Now, na qual criticou a operação de mudança de regime do governo dos EUA na Venezuela.
Ao contrário de Omar, "a administração Trump está com o povo amante da liberdade da Venezuela", afirmou orgulhosamente Pence.
"À medida que os venezuelanos saem às ruas para defender sua liberdade contra um ditador opressor, a deputada democrata @IlhanMN escolhe o socialismo sobre a liberdade. O governo Trump está com o povo amante da liberdade da Venezuela", escreveu.
As Venezuelans take to the streets to stand for their freedom against an oppressive dictator, Democrat Congresswoman @IlhanMN chooses socialism over freedom. The Trump Administration stands with the freedom-loving people of Venezuela. https://t.co/UYiPLPvKl5
— Vice President Mike Pence (@VP) 2 de maio de 2019
Omar é uma das novas legisladoras democratas, muitas vezes alvos de membros do governo Trump e do Partido Republicano em geral. No entanto, diferentemente da colega democrata Alexandria Ocasio-Cortez, Omar mais frequentemente critica políticas israelenses - que os críticos interpretam como antissemitismo - em vez de apoiar o socialismo.
Mas aparentemente ao se opor às duras sanções econômicas, que o governo Trump impôs à Venezuela como parte de seu esforço contínuo para derrubar o governo de presidente Nicolás Maduro, Omar pintou um alvo com um martelo e uma foice em algum lugar nas costas.
Aliás, a entrevista não teve nada a ver com o bicho papão favorito do socialismo. Omar criticou a abordagem de Trump na Venezuela devido ao pedágio que está tendo sobre o mesmo povo venezuelano comum, do qual Pence afirma estar do lado. Ela endossou a posição do economista Jeffrey Sachs, que foi um convidado anterior do Democracy Now.
Sachs é co-autor de um estudo que estima que pelo menos 40.000 venezuelanos morreram por causas ligadas às sanções - como desnutrição, falta de remédios - desde 2017, quando o governo Trump chutou as sanções contra o país.
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