Venezuela: Trump ameaça Cuba com embargo total por apoio; Maduro preparou fuga, diz Pompeo

© REUTERS / Kevin LamarqueO Secretário de Estado, Mike Pompeo, ao lado do presidente dos EUA, Donald Trump durante reunião de gabinete em Washington (agosto de 2018)
O Secretário de Estado, Mike Pompeo, ao lado do presidente dos EUA, Donald Trump durante reunião de gabinete em Washington (agosto de 2018) - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou Cuba a encerrar seu apoio à Venezuela nesta terça-feira, alertando que, de outra forma, enfrentará um embargo e sanções "completos".

"Se as tropas cubanas e a milícia não cessarem imediatamente as operações militares e outras com o propósito de causar morte e destruição à Constituição da Venezuela, um embargo total e completo, juntamente com as sanções de mais alto nível, será colocado na ilha de Cuba", escreveu Trump no Twitter.

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Esta não foi a única menção ao governo cubano por parte de Washington. Em entrevista à rede CNN, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo declarou que o presidente venezuelano Nicolás Maduro, estava preparado para deixar o país na terça-feira de manhã.

De acordo com Pompeo, em face do apelo do líder da oposição Juan Guaidó e os protestos que se seguiram no país caribenho, Maduro considerou fugir para Havana, mas reverteu seu plano depois que a Rússia interveio.

"Eles tinham um avião na pista. Ele estava pronto para partir hoje de manhã, como entendemos. Os russos indicaram que ele deveria ficar", revelou Pompeo em entrevista à CNN.

Nem a Rússia ou Cuba ainda se pronunciaram sobre as alegações de Pompeo.

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"Deixamos claro para os russos, tanto publicamente como em conversas privadas, que levamos muito a sério suas ações na Venezuela, e especialmente agora, quando as vidas de civis inocentes estão em jogo, esperamos que os russos deixem de interferir no que está acontecendo na Venezuela", disse Bolton.

A tentativa de revolta militar convocada pelo líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, na terça-feira não constitui um golpe de Estado, avaliou o assessor de Trump.

"Isto não é tecnicamente um golpe. Nós reconhecemos Juan Guaidó como o presidente interino legítimo da Venezuela e como não é um golpe, quando o presidente norte-americano dá uma ordem para o Departamento de Defesa não é um golpe que Guaidó tentar exercer controle sobre os militares venezuelanos", informou Bolton.

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