Ministro venezuelano: chefe de gabinete de Guaidó pertence a 'célula terrorista'

© AP Photo / Fernando LlanoJuan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela
Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela - Sputnik Brasil
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O ministro venezuelano do Interior, Néstor Reverol, acusou o chefe de gabinete de Juan Guaidó, Roberto Morrero, de fazer parte de uma célula terrorista.

"A informação recolhida levou à detenção do cidadão Roberto Eugenio Marrero Borjas, de 49 anos de idade, que é responsável direto pela organização destes grupos criminosos", declarou o ministro Néstor Reverol através do canal de televisão estatal.

Na casa de Marrero foram encontrados veículos, celulares e outras evidências, entre eles “um lote de armas de fogo” e dinheiro em divisas estrangeiras. 

Além disso, o ministro sublinhou que Marrero liderava uma "célula terrorista" que tinha como objetivo assassinar líderes políticos, militares, magistrados e efetuar atos de sabotagem contra serviços públicos.

"Nossos serviços de inteligência desmantelaram mais uma vez uma célula terrorista que planejava realizar um conjunto de ataques seletivos e, para isso, teria contratado mercenários colombianos e centro-americanos para atentar contra a vida de líderes políticos, magistrados do Tribunal Supremo de Justiça e efetuar atos de sabotagem", afirmou o ministro.

Nesta quinta-feira (21), o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) deteve dois correligionários do líder oposicionista Juan Guaidó: Roberto Morrero e Sergio Vergara. 

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A detenção teve lugar em meio da crescente tensão política vivida na Venezuela desde o início do ano, quando o opositor Juan Guaidó se declarou presidente interino do país.

Os EUA e vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente interino do país. A Rússia, China, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Turquia, México, Irã e muitos outros países manifestaram seu apoio a Maduro, considerado presidente legítimo do país, e exigiram que os outros países respeitem o princípio de não interferência nos assuntos internos do país latino-americano.

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