Paraguai é obstáculo para as relações entre Mercosul e China, diz vice-chanceler uruguaio

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A posição do Paraguai em não reconhecer a China e manter relações com Taiwan é um obstáculo para as negociações entre o Mercosul e Pequim avançarem, afirmou o vice-ministro do Exterior do Uruguai, Ariel Bergamino, à Sputnik nesta quinta-feira.

"É um obstáculo, sem dúvida", disse o diplomata, ao ser questionado sobre como a posição do Paraguai afeta o desenvolvimento das relações entre o bloco sul-americano e o gigante asiático.

Em outubro de 2018, e depois de 14 anos, representantes do Mercosul e do governo chinês se encontraram na reunião VI para China-Mercosul, em uma iniciativa para retomar a relação institucional.

"Foi uma instância auspiciosa para reativar o mecanismo [diálogo] e, simultaneamente, serviu para explorar pontos de uma agenda que nos dirigimos, para além de que temos a realidade formal de um país que não só não reconhece a China, mas também mantém relações com Taiwan", explicou Bergamino sobre o encontro e a situação no Paraguai.

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No entanto, o vice-chanceler do Uruguai declarou na reunião ambos que Paraguai e China, "sem ignorar a realidade", estavam dispostos a trabalhar em pontos de concordância e abordagem.

Em outubro de 2018, a Sexta Reunião do Mecanismo de Diálogo entre o Mercosul e China, na qual ambos os lados concordaram em "dar continuidade" a essa instância "ideal para a construção de uma agenda positiva" para promover a cooperação entre os dois lados, realizou-se em Montevidéu.

O Mercosul é integrado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Já a Venezuela foi suspensa do bloco em 2017.

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