"A evolução dos eventos na Venezuela se aproximou de um patamar crítico, todos o entendem. Para o dia 23 de fevereiro está agendada uma provocação perigosa em grande escala: a passagem da fronteira da Venezuela, estimulada e liderada por Washington, do chamado comboio de ajuda humanitária, que pode levar ao confronto entre apoiadores e opositores das autoridades atuais e à criação de um pretexto conveniente para uma ação militar de afastamento do poder do presidente legítimo do país", disse a representante oficial do ministério russo, Maria Zakharova.
Segundo ela, os EUA estão transferindo forças especiais e equipamento militar para perto da Venezuela.
"Washington está realizando preparos para uma provocação, fazendo-o conforme todas as regras da arte militar […] Foi registrada a transferência de forças especiais norte-americanas e equipamento militar para mais perto do território venezuelano", apontou.
Além disso, Zakharova apontou que os EUA e a OTAN estão estudando a questão de entrega de armamento à oposição venezuelana."Existem dados de que empresas dos EUA e seus aliados da OTAN estão estudando a questão da aquisição, em um dos países da Europa Oriental, de um grande lote de armamentos e munições para sua entrega posterior às forças opositoras da Venezuela", comunicou a representante oficial.
Segundo ela, trata-se de exemplares e análogos de metralhadores pesadas, lança-granadas acoplados e automáticos, lançadores de mísseis antiaéreos portáteis e munições para armamento ligeiro e artilharia.
Zakharova ressaltou que as provocações dos EUA na Venezuela, caso sejam realizadas, aumentarão drasticamente o nível de tensão e o ambiente de confrontação no mundo.
"Caso os planos dos organizadores da provocação sejam realizados, isso significaria que a política externa agressiva dos EUA passaria para um novo nível, para o caminho do aventureirismo militar. Mas esse é um caminho para baixo. Ocorrerá um agravamento drástico da tensão, um salto no ambiente de confrontação no mundo", disse.
"O cúmulo do cinismo é o apelo direto do presidente dos EUA, Donald Trump, articulado nestes dias em Miami, aos militares venezuelanos para ignorarem as ordens do chefe de Estado legítimo […] Foi articulada uma chantagem direta destinada a militares de outro país", apontou.
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