Documento mostra que Guaidó contratou lobistas dos EUA para intermediar crise venezuelana

© REUTERS / Carlos BarriaO líder da oposição venezuelana e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, acompanhado por sua esposa Fabiana Rosales, fala à imprensa depois de uma missa em uma igreja local em Caracas, Venezuela.
O líder da oposição venezuelana e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, acompanhado por sua esposa Fabiana Rosales, fala à imprensa depois de uma missa em uma igreja local em Caracas, Venezuela. - Sputnik Brasil
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O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, contratou um ex-funcionário do Banco Mundial e um advogado especializado em finanças internacionais para pressionar o governo dos EUA em seu nome, revelou um documento protocolado sob a FARA (Lei de Registro de Agentes Estrangeiros).

"Esta emenda à Declaração de Registro notifica sobre um novo representante estrangeiro, a República Bolivariana da Venezuela, sob o comando do presidente Juan Guaidó", diz o documento.

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Os advogados Eli Whitney Debevoise e Arturo Caraballo, do escritório de advocacia internacional Arnold & Porter Kaye Scholer LLP, são mencionados como registrantes do processo, que tem data de 11 de fevereiro.

Debevoise atuou como diretor executivo do Banco Mundial nos Estados Unidos de 2007 a 2010. A Arnold & Porter vinha representando o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em questões relacionadas à reestruturação de dívidas do governo, informou o Centro de Política Responsiva (CRP), um grupo de vigilância que monitora ações de lobby. Ambos os advogados são listados como empregados do escritório da empresa em Washington, DC.

O governo dos EUA apreendeu recentemente bilhões de dólares em ativos petrolíferos venezuelanos e os transferiu para Guaidó, autoproclamado presidente do país desde 23 de janeiro. Maduro acusou os Estados Unidos de orquestrar um golpe.

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