Pompeo cita 'células ativas' do Hezbollah na Venezuela como causadoras das ações dos EUA

© AFP 2023 / ANWAR AMROMembros do movimento Hezbollah
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O presidente bolivariano, Nicolás Maduro, apelou anteriormente para que cidadãos americanos o apoiem e impeçam que o governo de Trump transforme a Venezuela em "outro Vietnã". Em entrevista ao Fox News, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que o movimento Hezbollah, baseado no Líbano, está presente na Venezuela.

"As pessoas não entendem que o Hezbollah tem células ativas. Os iranianos estão impactando as pessoas da Venezuela de toda a América do Sul. Temos a obrigação de acabar com esse risco para a América", afirmou Pompeo. Segundo o secretário de Estado dos EUA, a Venezuela foi controlada por cubanos, que "invadiram" o país anos atrás:

"Os cubanos têm controlado os instrumentos de segurança, protegendo Maduro e destruindo o modo de viver dos venezuelanos por um longo tempo. Hoje tentamos fornecer ajuda humanitária dos […] Estados Unidos e Colômbia para a Venezuela e os militares bolivarianos, ordenados pelo senhor Maduro, interromperam. Isso é horrível."

A entrevista aconteceu apenas um dia depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter discursado na Praça Bolívar, no centro de Caracas, em comprometimento contra a interferência dos EUA.

Agradeço ao povo que foram para as Praças Bolívar da Venezuela para assinar pela Paz e em rechaço à interferência do império americano na nossa Pátria. Bela demonstração de amor e consciência. Vamos pelos 10 milhões de assinaturas pela paz!

Há poucos dias, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que uma intervenção militar no país sul-americano é "uma das opções". Em entrevista à Sputnik, Nicolás Maduro disse que o principal objetivo dos EUA na Venezuela corresponde às reservas petrolíferas do país.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fala durante uma manifestação em Caracas - Sputnik Brasil
Análise: EUA já estão com plano elaborado para intervir militarmente na Venezuela
No dia 23 de janeiro, o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país durante protesto antigovernamental nas ruas de Caracas.

Os EUA, União Europeia e uma série de países da América Latina, inclusive o Brasil, manifestaram seu apoio a Guaidó e à oposição venezuelana. Nicolás Maduro recebeu apoio da Rússia, China e de vários outros países.

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