EUA prometem ser 'implacáveis' após Irã apresentar novo míssil em instalação subterrânea

© AP Photo / Exército do IrãMíssil Sayyad 2 disparado pelo sistema de defesa aérea Talash durante exercícios no Irã, 5 de novembro de 2018 (foto de arquivo)
Míssil Sayyad 2 disparado pelo sistema de defesa aérea Talash durante exercícios no Irã, 5 de novembro de 2018 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O mais novo míssil balístico iraniano, chamado Dezful, foi recentemente apresentando e é capaz de atingir alvos a uma distância de até 1.000 quilômetros, informou a agência de notícias Fars.

O porta-voz adjunto do Departamento de Estado dos EUA, Robert Palladino, descreveu o evento como um "descarado desrespeito do Irã para com as normas internacionais", ao comentar a cerimônia de inauguração realizada em uma instalação subterrânea de produção de mísseis balísticos pelas forças aeroespaciais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).

"Os Estados Unidos continuarão a ser implacáveis na edificação de apoio em todo o mundo para enfrentar a imprudente atividade de mísseis balísticos do regime iraniano, e continuaremos exercendo pressão suficiente sobre o regime para que mude o seu comportamento maligno — incluindo através da plena aplicação de todas as nossas sanções", disse.

Palladino sugere que o programa de mísseis iraniano seja impedido pelos EUA por meio de reintrodução de sanções internacionais severas.

Antes da declaração do porta-voz, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, havia postado no Twitter que o último lançamento de mísseis de Teerã provou mais uma vez que o acordo nuclear de 2015 não estava detendo o programa de mísseis do Irã.

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Em janeiro, vários países, participantes do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) de 2015, acusaram Teerã de usar tecnologia de mísseis balísticos e de violar a Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU sobre o acordo.

Em maio de 2018, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia anunciado que o seu país se retiraria do JCPOA e reintroduziria sanções contra o Estado iraniano. Após a saída americana do acordo, foi tomada uma série de medidas contra o Irã, destinadas, segundo os EUA,  a intensificar seus esforços para combater a chamada influência "maligna" da República Islâmica em todo o Oriente Médio.

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