"Essa transação ilegal […], assim que o ouro for entregue, será usado pelo regime de Maduro para reprimir as pessoas", disse Guaidó em uma carta datada de 26 de janeiro e endereçada a May.
O Banco da Inglaterra havia informado que se recusava a entregar US$ 1,2 bilhão (R$ 4,5 bilhões) em barras de ouro para o líder da Venezuela, Nicolás Maduro, escreveu a Bloomberg no sábado (26).
Guaidó escreveu em um tweet que "começou o processo de proteção dos bens da Venezuela" e que a oposição "não permitirá mais abusos e roubos de dinheiro destinado a alimentos, medicamentos e para o futuro de nossas crianças".No mesmo dia da declaração, a agência de notícias citou fontes afirmando que o Banco da Inglaterra havia negado o pedido de Maduro, após pressão exercida pelos EUA sobre o governo britânico para que cortassem o acesso do governo venezuelano a bens estrangeiros.
As tensões na Venezuela se agravaram devido à autoproclamação de Guaidó como presidente interino do país, que também exigiu eleições antecipadas. Maduro acusa Washington de tentar encenar um golpe em seu país, tendo cortado os laços diplomáticos com os Estados Unidos.
Os EUA, a União Europeia e uma série de países da América Latina, inclusive o Brasil, manifestaram apoio a Guaidó e à oposição venezuelana. O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, descreveu os acontecimentos na Venezuela como uma violação grosseira da soberania do país e acusou Washington de interferência.
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