Presidente do Parlamento da Venezuela se manifesta contra um golpe de Estado

© REUTERS / Carlos Garcia RawlinsJuan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, falando durante conferência em Caracas, Venezuela, 10 de janeiro de 2019
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O presidente da Assembleia Nacional (parlamento unicameral da Venezuela), Juan Guaidó, garantiu que a casa não solicitou um golpe de Estado aos militares, mas pediu união para "recuperar a ordem constitucional".

"Nós não estamos pedindo para você se rebelar, muito menos fazendo um chamado à rebelião. Estamos convidando você para nos ajudar a recuperar a ordem constitucional e a democracia (…) não estamos pedindo a você para dar um golpe, nós não estamos pedindo para que dispare", disse Guaidó em um vídeo transmitido pelas emissoras nacionais.

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Guaidó fez um apelo aos militares venezuelanas depois que um grupo de oficiais uniformizados assumiu o comando da Guarda Nacional Bolivariana (componente das Forças Armadas Nacionais) no oeste de Caracas, na madrugada de 21 de janeiro.

O presidente do parlamento disse que os militares que se juntam à "defesa da democracia" serão protegidos pela Lei de Anistia aprovada pelo Legislativo em 15 de janeiro.

"As forças democráticas eleitas pelo povo do parlamento estão oferecendo anistia e paz com uma lei que protege quem quer que defenda nossa democracia", disse ele.

Mais cedo, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reiterou a nulidade de qualquer ação por parte da Assembleia Nacional, que tem uma maioria de oposição, e observou que desde janeiro de 2017, este órgão não tem conselho de administração válido.

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Além disso, o STJ declarou a nulidade dos decretos aprovados pelo parlamento, nos quais foi declarada a contestação do cargo do presidente Nicolás Maduro.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa da Venezuela divulgou uma declaração afirmando que os militares em Caracas foram capturados e que suas armas foram apreendidas.

Por sua vez, o presidente da Assembléia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, informou que 27 soldados foram presos ao tentaram assumir o controle de uma unidade militar.

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