Nicolás Maduro convidou seu colega americano, Donald Trump, para um diálogo "franco, direto e cara a cara". Isto foi afirmado no contexto de uma entrevista feita ao governante a em seu país pela jornalista María Elvira Salazar e que foi transmitida pela rede de televisão Univisión.
"Estamos no mesmo hemisfério" e "mais cedo ou mais tarde somos forçados a falar e a nos entendermos", afirmou o presidente venezuelano. Para Maduro, embora existam diferenças entre os países, eles poderiam entender as diferenças mútuas.
Na opinião dele, Trump herdou "erros" da política externa de seu antecessor, Barack Obama, que até agora resultou em uma "ideologização da política exterior dos EUA contra a Venezuela".
Perguntado se convidaria o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, à Venezuela, ele respondeu: que ele pode vir quando quiser, Maduro o receberia e estenderia sua mão, porque os lados sabem dialogar e entender os parceiros.
Maduro defendeu a ideia de concentrar-se numa agenda de trabalho e cooperação compartilhados através de uma relação de compreensão e respeito, apesar da relação tensa entre Caracas e Washington, que se aprofundou depois que o presidente venezuelano foi recentemente empossado para um novo mandato constitucional.