Pompeo: tropas dos EUA serão retiradas da Síria, mas continuarão combatendo Daesh

CC BY-SA 2.0 / Gage Skidmore / Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (imagem de arquivo)
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Em 19 de dezembro, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a vitória sobre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Síria, acrescentando que a luta contra a organização era o único motivo de os EUA permanecerem na República Árabe durante seu mandato.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou nesta quinta-feira (10), durante visita à capital egípcia, que os EUA vão retirar suas tropas da Síria, mas continuarão combatendo os terroristas do Daesh.

"A ameaça do terrorismo radical islâmico é real. O Daesh continua [operando], nós o combatemos em várias regiões do mundo. Comprometemo-nos a continuar prevenindo o crescimento do Daesh […] Nós faremos isso, de uma forma diferente em um lugar específico – Síria. A decisão dos Estados Unidos, a decisão de Donald Trump, de retirar nossas tropas tem sido cumprida. Nós faremos isso", apontou Pompeo.

Ele acrescentou que Washington permanecerá sendo um firme parceiro no Oriente Médio.

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Anteriormente em dezembro, a mídia reportou que Trump encarregou o Pentágono de elaborar um plano de retirada de cerca de metade dos 14.000 soldados americanos do Afeganistão, que coincidiu com o anúncio do presidente de que 2.000 oficiais militares norte-americanos serão retirados da Síria.

De acordo com oficiais norte-americanos, a retirada das tropas dos EUA da República Árabe levará de 60 a 100 dias.

Entretanto, a decisão de Trump foi criticada por vários oficiais norte-americanos e resultou em duas demissões – do secretário de Defesa, Jim Mattis, e de Brett McGurk, enviado especial da coalizão dos EUA na Síria.

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