Agência das Fronteiras dos EUA ordena check-up médico de crianças migrantes ilegais

© AP Photo / Moises CastilloMigrantes hondurenhos ajudam-se mutuamente a atravessar fronteira dos EUA até San Diego, Califórnia.
Migrantes hondurenhos ajudam-se mutuamente a atravessar fronteira dos EUA até San Diego, Califórnia. - Sputnik Brasil
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A agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos EUA disse que precisaria da ajuda de outros órgãos para fornecer assistência médica a todas as crianças sob sua custódia. Comunicado foi divulgado após a morte de um menino de 8 anos que havia sido detido depois que ele e seu pai tentaram atravessar a fronteira do México ilegalmente.

A CBP divulgou um comunicado destacando que a morte do garoto guatemalteco identificado em um comunicado da bancada hispânica congressional como Felipe Alonzo-Gomez, bem como a morte prematura de uma garota também da Guatemala Jakelin Caal, foram ocorrências raras e "devastadoras para a agência".

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Criança morre na fronteira entre EUA e México após ser detido como imigrante ilegal
Na declaração, a CBP também destacou a necessidade de ajuda de outras agências do governo para fornecer assistência médica. A agência "está considerando opções para assistência médica de emergência" da Guarda Costeira dos EUA e também pode solicitar ajuda do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, do Departamento de Defesa e da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA).

O comissário da CBP, Kevin McAleenan, disse ao programa This Morning da CBS na quarta-feira que, por causa de tentativas ilegais de atravessar a fronteira, a agência detém milhares de crianças — sozinhas e com seus pais — todos os meses.

"Esta é uma perda trágica. Em nome da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, nossas mais profundas condolências vão para a família", disse McAleenan.

A CBP também informou que notificou o inspetor-geral do Departamento de Segurança Interna (DHS) sobre a morte do menino de 8 anos. A secretária do DHS, Kirstjen Nielsen, respondeu prometendo viajar até a fronteira EUA-México no final desta semana para verificar as condições das estações da Patrulha de Fronteira após a segunda morte de uma criança migrante.

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