A Marinha venezuelana interceptou o navio Ramform Tethys com a bandeira de Bahamas que estava realizando uma pesquisa geológica para a ExxonMobil nas águas da Guiana.
Buque Ramform Tethys, perteneciente a la empresa noruega, Petroleum Geo-Services, la cual realizaba trabajos a nombre de @exxonmobil, detuvo su trabajo de exploración luego de ser abordado por un buque de la armada venezolana. #23Dic pic.twitter.com/4hnImETD93
— MundoTv2.0 (@MundoTv20) 23 de dezembro de 2018
Navio Ramform Tethys, pertencente à empresa norueguesa, Petroleum Geo-Services, que realizava trabalhos em nome da ExxonMobil, interrompeu seu trabalho de exploração após ser abordado por um navio da marinha venezuelana.
Ele foi facilmente reconhecido devido a sua amplitude, quase triangular. O navio pertence à empresa norueguesa Petroelum Geo-Services (PGS), segundo a Reuters.
O Tethys estava realizando um trabalho de levantamento sísmico a serviço da ExxonMobil, quando foi interceptado por navios venezuelanos, no decorrer da situação, o navio fez uma parada e retornou rapidamente, afirmou o porta-voz da PGS, Bard Stenberg.
"A Guiana rejeita esta ação ilegal, agressiva e hostil", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Guiana, enfatizando que essas ações demonstram a real ameaça para o desenvolvimento econômico pelo seu vizinho ocidental, além de violar a soberania e integridade territorial do país.
Nos últimos anos, a ExxonMobil identificou depósitos petrolíferos nas águas da Guiana, uma quantidade equivalente a 4 bilhões de barris, o que pode tornar o país em um dos maiores produtores da América Latina. Porém, a dificuldade encontrada é decorrente de uma disputa de território entre Caracas e Georgetown que ocorre há séculos.Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Guiana, o país solicitará aos EUA que envie uma comunicação formal ao atual governo venezuelano referente ao incidente. Além disso, Georgetown pretende informar a outros governos que os 70 tripulantes a bordo do navio passaram por uma experiência de "ameaça à segurança".
Vale ressaltar que, anteriormente, Caracas criticou Georgetown por autorizar as operações de exploração de petróleo nas águas da região do rio Essequibo, uma região reivindicada pela Venezuela. O rio Essequibo é um curso d'água guianense, nascendo na serra Acaraí, fronteira com o Brasil.
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