Relatório do Senado diz não haver 'nenhuma evidência' de agressão sexual por Kavanaugh

© AP Photo / Jacquelyn MartinBrett Kavanaugh durante a terceira rodada de sabatina no Comitê Judiciário do Senado.
Brett Kavanaugh durante a terceira rodada de sabatina no Comitê Judiciário do Senado. - Sputnik Brasil
Nos siga no
Um relatório de 414 páginas, construído a partir de entrevistas com mais de 40 pessoas, concluiu que não havia provas para acusar o juiz escolhido por Trump para a Suprema Corte, Brett Kavanaugh de envolvimento em má conduta sexual.

O relatório foi divulgado pelo presidente do Comitê Judiciário do Senado, o republicano Chuck Grassley, informou a Fox News.

"Após as investigações independentes e extensas, tanto pelo Comitê quanto pelo FBI, não havia evidências que substanciassem quaisquer alegações de abuso sexual contra o juiz Kavanaugh", diz o texto.

Presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante uma sessão da Assembleia Geral, em Nova York, em 26 de setembro de 2018 - Sputnik Brasil
Trump diz que mulher que acusou Kavanaugh de abuso sexual se confundiu
Escolhido por Trump para ocupar uma das cadeiras na Suprema Corte dos EUA, Kavanaugh, foi acusado por três mulheres durante as audiências do comitê de ter abusado sexualmente delas durante o ensino médio e nos anos em que estudou na Universidade de Yale.

A primeira das mulheres a acusá-lo, Christine Blasey Ford, solicitou uma investigação do FBI, que foi concedida por Grassley. A sondagem incluiu entrevistas com Mark Judge, PJ Smyth e Leland Keyser, que Ford alegou estarem presentes quando Kavanaugh supostamente a jogou em uma cama e tentou remover suas roupas na década de 1980.

Grassley pediu no mês passado que o FBI investigue uma terceira acusadora, Julie Swetnick e seu advogado, Michael Avenatti, o mesmo a defender a estrela pornô Stormy Daniels no processo contra o presidente Donald Trump. De acordo com o relatório, os investigadores não encontraram nenhuma evidência que sustentasse as alegações de Swetnick.

“A evidência parece apoiar a posição de que Julie Swetnick e Avenatti conspiraram criminalmente para fazer declarações falsas ao Comitê e obstruir a investigação”, escreveu Grassley.

O presidente dos EUA, Donald Trump, com o juiz Brett Kavanaugh (E), indicado por ele para a Suprema Corte, na Casa Branca - Sputnik Brasil
Senado dos EUA confirma Kavanaugh na Suprema Corte
Outras alegações sobre supostos incidentes envolvendo Kavanaugh foram consideradas não confiáveis.

Grassley solicitou uma investigação sobre Judy Munro-Leighton, que anonimamente entrou em contato com a comissão em outubro, dizendo que Kavanaugh a esbofeteou e forçou-a a fazer sexo oral nele. A carta acabou por ser um "truque para chamar a atenção", escreveu Grassley, acrescentando que sob pressão, ela admitiu nunca ter conhecido Kavanaugh.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала