EUA lançam campanha cibernética contra 'trolls' estrangeiros antes de eleições em novembro

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O Comando Cibernético dos EUA está enviando mensagens diretas para suspeitos de serem "trolls" russos, um esforço para impedi-los de interferirem mais uma vez nas eleições americanas.

As mensagens dizem aos trolls que as autoridades norte-americanas os identificaram e os estão rastreando, informou o New York Times com base no relato de oficiais que atuam na operação.

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Esta é a primeira missão "externa" a proteger as eleições dos EUA segundo o NYT. O jornal detalhou ainda que autoridades dos EUA estão viajando para outros países para ajudar a melhorar a segurança cibernética em torno de infraestruturas importantes. Não está claro, porém, o porquê da operação ser caracterizada como "externa" quando parece ter ocorrido inteiramente no ciberespaço.

Os agentes envolvivos na força-tarefa que falaram ao NYT não quiseram dizer quantas pessoas estão sendo investigadas e nem suas respectivas identidades. Também não foi explicitado como as autoridades conseguem enviar mensagens diretamente para os trolls. Supostamente, o contato acontece via e-mail ou através de mensagens em redes sociais.

Oficiais seniores citados pelo New York Times disseram que o Comando Cibernético não estava "ameaçando" os trolls, embora o aviso contenha advertência quanto ao possível uso de sanções e processos criminais.

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Acusada de interferir nas eleições de 2016, a Agência de Pesquisa na Internet, está sendo observada de perto. Americanos acusam a empresa de ser administrada pelo Kremlin. Doze russos acusados ​​de interferência nas eleições já foram indiciados pelo conselheiro especial norte-americano Robert Mueller, que lidera a investigação sobre alegações de conluio entre a equipe de campanha do agora presidente dos EUA, Donald Trump, e da Rússia.

A ação atual, liderada pelo Comando Cibernético dos Estados Unidos, tem também o objetivo de hackear grupos financiados por oligarcas e agentes de inteligência russos acusados ​​de fazer parte da suposta rede de desinformação do Kremlin. Moscou nega constantemente as acusações, afirmando que denúncias de conluio têm sido usadas por autoridades americanas para desviar o foco de problemas domésticos.

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