Trump anula restrições sobre ciberataques a adversários dos EUA, diz imprensa

© Sputnik / Aleksei Vitvitsky / Acessar o banco de imagensPresidente dos EUA Donald Trump durante a cúpula da OTAN em Bruxelas.
Presidente dos EUA Donald Trump durante a cúpula da OTAN em Bruxelas. - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, revogou a diretiva sobre a utilização de armas cibernéticas contra os adversários do país, escreveu o jornal The Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com a situação.

Em 2012, a administração do presidente Barack Obama acionou uma diretiva conhecida como Presidential Policy Directive 20 (Diretiva Política Presidencial 20). O documento regulava as ações dos departamentos norte-americanos em caso de ciberataques contra opositores dos EUA.

Capitólio de Washington - Sputnik Brasil
Estados dos EUA pedem proteção contra ciberataques nas próximas eleições
Segundo a edição, o conteúdo da instrução permaneceu em segredo até 2013, quando o ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), Edward Snowden, desclassificou vários documentos relacionados à atividade dos serviços especiais dos EUA e do Reino Unido.  

De acordo com as fontes da revista, a decisão de Trump prevê o enfraquecimento das restrições impostas sobre ataques cibernéticos. Ainda não se sabe se novas regras foram aprovadas no lugar do cancelamento. As fontes do referido jornal se recusaram a comentar sobre a questão.

Conforme a edição, supõe-se que o cancelamento da diretiva ajude a conduzir operações militares, bem como impedir a interferência estrangeira nas eleições e o roubo da propriedade intelectual. O interlocutor da revista da administração presidencial qualificou a iniciativa como "um passo ofensivo para a frente". 

Ransomware attacks global IT systems - Sputnik Brasil
'Centenas de tentativas': mídias russas sofrem série de ciberataques
Anteriormente surgiram informações de que o comando cibernético do exército norte-americano criou um grupo de trabalho especial para resistência às ações da Rússia no ciberespaço. A decisão de reforçar a proteção na área veio em meio às supostas acusações de interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016, assim como as tentativas de fazer o mesmo nas futuras eleições congressistas de 2018.

Moscou repetidamente desmentiu todas as acusações de tentar se interferir nas eleições em vários países, sendo qualificadas pelo porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, como "absolutamente infundadas".

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