Um novo relatório indica que o pessoal militar dos EUA deve ser mobilizado para fazer a segurança pessoal dos oficiais no novo prédio do Instituto em Taiwan. Pequim consideraria essa medida uma "subversão da política de uma só China", advertiu o editorial do Global Times, e advertiu quanto a "um número crescente de contra-medidas que Washington terá que enfrentar".
O Departamento de Estado dos EUA ainda não decidiu se os fuzileiros navais dos EUA serão de fato posicionados no IAT, observou o pesquisador sênior do Instituto Global de Taiwan, David An, assim como outras embaixadas dos EUA em todo o mundo. Embora desempenhe as funções de uma embaixada dos EUA, não é tecnicamente um edifício da embaixada — uma importante distinção na delicada dança diplomática entre Washington, Taipei e Pequim. Isso porque abrir um posto diplomático do tipo poderia ser interpretado como reconhecimento de soberania de Taiwan, algo que complicaria o relacionamento com os chineses.Com base nesses fatos, An disse à Sputnik News que a impressão é que "a decisão final [quanto ao destacamento de oficiais das Forças Armadas] ainda está sendo considerada dentro do Departamento de Estado dos EUA".
A indecisão não impediu o Global Times de emitir uma severa condenação contra possíveis provocações: "Se os fuzileiros navais dos EUA se posicionarem uniformizados publicamente no IA, isso seria tratado por Pequim como uma severa subversão de a política de uma só China ou mesmo uma invasão dos militares dos EUA de solo chinês".
"O IAT também seria considerado como um reduto principal para a invasão da China pelos EUA. A líder do governo taiwanês Tsai Ing-wen seria definido como traidora e, do ponto de vista estratégico, o IAT se tornaria o lugar mais inseguro em Taiwan, um estopim para confrontos", observou o Global Times.
Para agravar a tensão potencial nas relações EUA-China em questões relacionadas a Taiwan, a atual disputa comercial entre Pequim e Washington não mostra sinais de cessar tão cedo.
"Claramente, temos um problema crônico com a China", disse Robert Lighthizer, o mais alto negociador comercial dos EUA, em depoimento perante o Senado na semana passada. "Algumas questões serão tratadas em um curto período de tempo", disse ele, mas acrescentou que "direcionalmente, vamos ter um problema com a China que vai durar anos".
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