Floresta no norte do Equador é declarada reserva da biosfera pela Unesco

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) declarou a região equatoriana de Chocó Andino, localizada no norte do país, como a nova reserva mundial da biosfera.

"A região é considerada um ponto de acesso à biodiversidade, que abriga cerca de 270 espécies de mamíferos, incluindo ursos de óculos, bugios e pacarana, além de espécies endêmicas como o tucano Chocó e o sapo-foguete Pichincha", diz Unesco. É um relatório sobre a reserva.

Também explica que aproximadamente 880.000 pessoas vivem na reserva da biosfera, cujas principais fontes de renda "são o cultivo de cana-de-açúcar e piscicultura, bem como a criação e comercialização de gado".

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O Choco Andino, na província de Pichincha, se estende entre uma altura que vai de 360 a 4.480 metros acima do nível do mar, engloba "a floresta úmida de Chocó-Darién e é uma região de alta biodiversidade".

Em outubro de 2017, o Ministério do Meio Ambiente e o governo local de Pichincha apresentaram à Unesco o arquivo técnico para a declaração da área de Chocó Andino como reserva da biosfera.

Esse reconhecimento é concedido a áreas de alta biodiversidade, a territórios únicos, onde o desenvolvimento socioeconômico de suas comunidades mantém uma relação harmoniosa com o meio ambiente natural, seu uso e conservação de recursos.

A área de Choco Andino se estende por 286.000 hectares, o que representa 301% do território de Pichincha.

A designação ocorreu na Indonésia durante o Conselho Internacional de Coordenação do Programa da UNESCO sobre o Homem e a Biosfera (MAB), que nomeou mais 22 áreas como reservas da biosfera em diferentes países.

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