"Reiteramos o que foi dito em nossa reunião anterior… nós não estamos dispostos a perder tempo com intermináveis negociações", disse Vazquez durante a cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada nesta segunda-feira, 18 de junho, na capital Paraguaia.
O presidente também disse que seu país não assinará um "acordito", cedendo a todos os requisitos da UE.Ao contrário de Vazquez, o presidente brasileiro, Michel Temer, e a vice-presidenta da Argentina, Gabriela Michetti, defenderam a continuação das negociações e valorizaram os progressos alcançados até o momento.
Além disso, o presidente do Uruguai, que assumiu em 18 de junho a presidência pro tempore do bloco regional, insistiu na "necessidade de inserir [o Mercosul] no mundo" e apontou para a importância do diálogo comercial com a China.
"A China é o principal parceiro do Mercosul (…) Por quanto tempo e a que custo pretendemos defender a disfunção comercial existente com a China?", questionou Vázquez.
Em 2016, o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, discutiu em Pequim com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, um possível acordo de livre comércio entre os países, o que provocou divergências no âmbito do Mercosul. China congelou esse plano, na tentativa de conquistar um recepção brasileira positiva.
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