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Parlamentar alemão: 'Tarifas dos EUA visam resolver problemas econômicos domésticos'

© REUTERS / Mark BlinchO aço laminado na usina siderúrgica da ArcelorMittal Dofasco em Hamilton, Canadá.
O aço laminado na usina siderúrgica da ArcelorMittal Dofasco em Hamilton, Canadá. - Sputnik Brasil
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As tarifas dos EUA sobre as importações de aço e alumínio da Europa, Canadá e México não devem ser consideradas como sanções, mas como uma ferramenta para resolver dificuldades econômicas internas, disse o parlamentar do partido alemão AfD, Eugen Schmidt em entrevista à Sputnik.

"As tarifas dos EUA contra a União Europeia deveriam ser consideradas sanções? Eu acho que não. As sanções são introduzidas para pressionar a liderança do país com o objetivo de instigar certas decisões. No caso da Europa e dos Estados Unidos, não houve ultimato político. Os Estados Unidos têm alguns problemas econômicos e usa [as tarifas] ​​para resolvê-los às custas de outros", disse Schmidt, comentando a observação de Putin.

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No começo do dia, o presidente russo, Vladimir Putin, disse durante a sessão de Perguntas e Respostas da "Linha Direta" que a recente decisão dos EUA sobre tarifas foi impulsionada pelos interesses nacionais pragmáticos do país.

Schmidt observou que as novas tarifas se destinavam a apoiar a indústria dos EUA e que a medida contradizia os princípios do livre comércio. A Europa terá que decidir se concorda em "servir a prosperidade econômica dos EUA", acrescentou.

O comunicado refere-se à resolução dos EUA de impor uma tarifa de 25% sobre os produtos siderúrgicos importados e uma tarifa de 10% sobre os produtos de alumínio importados, anunciada no final de março. 

O governo dos EUA concedeu isenções temporárias à União Europeia, Brasil, Canadá e México, mas todas elas expiraram em 1º de junho. Apesar das numerosas advertências dos aliados, o presidente Donald Trump decidiu remover as isenções, citando a suposta ameaça à segurança nacional representada pela importação de metais desses países. 

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