"A Venezuela reitera que nenhuma instância da União Europeia, assim como qualquer um de seus governos, tem qualquer competência legal, muito menos autoridade moral, para questionar as decisões que o povo venezuelano toma no livre exercício de sua democracia", diz o comunicado.
As conclusões do Conselho de Relações Exteriores da União Europeia, divulgadas em 28 de maio, demonstram ao governo venezuelano uma atitude intervencionista e hostil" do bloco.
A reação veio depois que os chanceleres da União Europeia assinaram uma prorrogação das sanções contra a Venezuela por conta da realização de eleições "não críveis, nem transparentes", referentes às eleições de 20 de mais, em que Nicolás Maduro saiu reeleito.Nesse sentido, a Venezuela reiterou sua disposição de manter uma relação de respeito mútuo e cooperação abrangente com o bloco europeu, mas adverte que não aceitará "interferência" por parte de potências estrangeiras.
As eleições na Venezuela foram questionadas pelos países membros da União Europeia, bem como pelos membros do chamado Grupo de Lima, composto por 14 países americanos, incluindo o Brasil.
As autoridades venezuelanas, no entanto, garantiram a transparência do seu sistema eleitoral, destacando que a reeleição do presidente Nicolás Maduro para o período 2019-2025 deve ser respeitada pela comunidade internacional.
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