Congressistas declaram China 'o maior desafio' para segurança e valores dos EUA

© REUTERS / China Stringer NetworkNavios chineses participam de desfile naval no mar do Sul da China
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O Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA, na reunião de 17 de maio, se referiu à China como "o maior desafio de segurança nacional", comunicando que em breve começará uma investigação importante sobre a influência de Pequim.

Esta decisão representa uma mudança do recente foco estadunidense na "interferência" da Rússia, centrando a atenção em outra potência emergente, a China. informa o portal The Washington Free Beacon.

"A China só há pouco se fortaleceu e agora representa o maior desafio para a segurança dos Estados Unidos, nossa economia e valores", anunciou o representante Devin Nunes.

Neste sentido, o Comitê realizará uma série de audições, tanto abertas como a portas fechadas, a fim de examinar as ameaças vindas da China no âmbito militar, econômico e industrial, na área tecnológica, bem como as operações de influência significativa de Pequim contra Washington, sublinharam os assessores do comitê.

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"Estas audições são destinadas a prestar atenção a muitos desafios que a China apresenta à nossa segurança nacional através das suas agressivas exigências territoriais, política comercial desonesta, espionagem e ciberataques, bem como em outras esferas", ressaltou Devin Nunes.

O representante se focou em especial na base militar chinesa em Djibuti, recentemente construída perto da maior base norte-americana em África. Segundo ele, a China está buscando investir nos portos e infraestrutura por todo o mundo não só para fins militares, mas também como um mecanismo para exercer influência e controle sobre os governos anfitriões.

Sob condições de anonimato, um assessor do comitê disse que as agências de inteligência dos EUA durante muito tempo "tinham os olhos fechados" quando se tratava da China, e avaliaram mal as atividades de Pequim".

O exemplo disso, para ele, é a expansão das capacidades navais da China, que os EUA pensaram se limitar aos conflitos regionais, mas que cada vez mais têm um alcance global, adicionando que o principal não é onde a China está hoje em dia, mas para onde está se dirigindo.

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