"A Procuradoria Geral relata que, na manhã de quinta-feira, quatro cidadãos brasileiros que são investigados pela Justiça naquele país no âmbito da Lava Jato foram presos em Montevidéu", diz o comunicado assinado pelo procurador-geral Jorge Díaz.
O Ministério Público uruguaio garante que o contato com o seu homólogo no Brasil por esta investigação começou há mais de 15 dias e na segunda-feira chegou ao Uruguai um "alerta vermelho" da Interpol para realizar as prisões, que foram realizadas na manhã de quinta-feira em um operação coordenada entre os dois países.
Após um acompanhamento de detenção, audição e notificação, abriu-se o prazo de 40 dias para o Brasil para introduzir um pedido formal de extradição.
No âmbito dessa operação conjunta, a polícia brasileira também prendeu mais de 30 pessoas em cinco Estados nesta quinta-feira.
As prisões fazem parte de uma investigação derivada da Operação Lava Jato, chamada Câmbio, Desligo, com o objetivo principal de capturar Dário Messer, considerado um dos mais influentes doleiros do Brasil, e ao qual a imprensa liga a nomes como o presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
A Polícia Federal brasileira disse em um comunicado que a organização criminosa foi desarticulada especializada em crimes financeiros e evasão fiscal, e tinha uma "estrutura complexa de lavagem de dinheiro e ocultação de moeda".
De acordo com as autoridades brasileiras, a trama envolvia 3.000 empresas em 52 países, que vieram para mover R$ 5,6 bilhões.
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