Yunus Soner, vice-presidente no parlamentar turco do partido Vatan (Pátria, em português), diz que "a recente lista é mais uma tentativa dos EUA de manter suas posições na arena internacional".
"A lista é mais uma tentativa dos EUA, que vêm se isolando a nível internacional, de manter suas posições. Suas ações são direcionadas não apenas contra Moscou, mas também contra os países da Eurásia e Ásia que cooperam com a Rússia. A União Econômica Eurasiática está criando uma alternativa real da hegemonia norte-americana, causando preocupações de Washington", disse em entrevista à Sputnik Turquia.
Segundo o político, a "Lista do Kremlin" não prejudicará a cooperação russa com seus parceiros da Eurásia, além de "demonstrar a todo mundo, outra vez, a ineficiência dos meios de pressão utilizados pelos EUA desde a Guerra Fria".
Volkan Ozdemir, especialista político e presidente do Instituto de Mercados Energéticos e Políticos, acredita que o objetivo principal da lista é dividir a elite russa.
"O propósito principal dos EUA é repartir a elite russa, e transformar esta divisão em uma moeda de troca contra a Rússia".
Agindo desta forma sobre a elite russa, os Estados Unidos pressupõem o seguinte: "ou atuem contra seu governo ou colham os frutos de sua inação", explicou o especialista. Assim como outro interlocutor da Sputnik, Ozdemir acredita que "as tentativas dos EUA são condenadas ao fracasso".
A publicação da lista significa que as finanças e a economia são utilizadas como ferramentas políticas."Caso a Rússia fique economicamente isolada, isso causaria uma forte reação política que resultaria em uma divisão na área econômica entre Rússia e EUA. Isso, por sua vez, levaria ao aumento das tensões nas relações e até poderia provocar uma guerra financeira", especificou.
Na noite de segunda para terça-feira, o Departamento de Tesouro dos EUA publicou a chamada "Lista do Kremlin", na qual foi incluído quase todo o governo da Rússia, altos funcionários e empresários, no total mais de 200 pessoas. A lista foi elaborada de acordo com a Lei de Contenção de Adversários da América Através de Sanções (CAATSA, na sigla em inglês), aprovada no verão de 2017.
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