O relatório de 206 páginas foi compilado pelo Comitê do Senado sobre Relações Exteriores, e é prefaciado com uma carta do senador democrata Ben Cardin.
De acordo com o texto, a Sputnik "pediu a um correspondente americano que explorasse possíveis conexões entre a morte do membro do Comitê Nacional Democrata Seth Rich e o vazamento de documentos internos da campanha de Hillary Clinton para a WikiLeaks, na tentativa de lançar dúvidas sobre a avaliação da Diretoria de Nacional Inteligência dos EUA (DNI) de que hackers de origem russa estavam por trás do vazamento".
O "correspondente americano" mencionado no relatório do Congresso é Andrew Feinberg, ex-repórter da Sputnik do período de dezembro de 2016 a 26 de maio de 2017. Após deixar o veículo, Feinberg escreveu vários artigos para diferentes veículos norte-americanos sobre como foi induzido a cobrir versões sem sentido de alguns fatos e a fazer perguntas capciosas a membros da Casa Branca. Ele foi demitido do escritório no dia em que, nas palavras do próprio, planejava pedir demissão.
"A afirmação de que fazer perguntas durante os briefings da Casa Branca teve como objetivo promover teorias de conspiração é sem sentido. Todas as consultas são feitas para obter a posição do governo sobre diferentes problemas".
O texto do Senado menciona ainda a suposta tentativa da Sputnik em influenciar as eleições presidenciais francesas, mencionando artigo em que Macron era caracterizado como possível agente a favor de interesses americanos. A afirmação, porém, não é editorial, mas a reprodução das citações do congressista conservador francês Nicolas Dhuicq.A reportagem original foca na carreira de Macron como banqueiro de investimentos na Rothschild & Cie Banque e em acusações de corrupção financeira que se seguiram ao seu desligamento do banco. A Sputnik, ao lado do canal de TV RT, prometeu travar uma batalha judicial contra o político em torno de acusações sobre a questão.
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