Venezuela adverte que sanções dos EUA não intimidarão militares

© AP Photo / Ramon EspinosaHomens da Guarda Nacional da Venezuela marcham pelas ruas de Caracas em comemoração ao Dia da Independência do país, em 5 de julho de 2016
Homens da Guarda Nacional da Venezuela marcham  pelas ruas de Caracas em comemoração ao Dia da Independência do país, em 5 de julho de 2016 - Sputnik Brasil
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O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, declarou que as sanções do governo dos EUA contra os militares venezuelanos não conseguem intimidar a honra da Força Armada Nacional Bolivariana.

"Que o mundo inteiro, e especialmente o império americano, com seus aliados internos e externos, saiba que não nos intimidarão com sanções de qualquer tipo", disse ele, em um comunicado divulgado pelo serviço de imprensa do Ministério da Defesa neste sábado (6). 

Padrino López descreveu como "ligeiros e aberrantes" os comentários da porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, na qual indicou que os funcionários venezuelanos podem evitar sanções ao cumprir o estado de direito.

"Os membros das Forças Armadas venezuelanas podem evitar sanções respeitando o estado de direito e mudar seu comportamento", afirmou a porta-voz.

Bandeira norte-americana sobre a Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, Venezuela - Sputnik Brasil
EUA ampliam sanções contra a Venezuela
A declaração de Nauert aconteceu depois que o Departamento do Tesouro sancionou quatro oficiais militares venezuelanos por supostos atos de corrupção e repressão.

Antes de ler a declaração, o ministro da Defesa fez duras críticas a essas sanções, afirmando que elas não possuem base jurídica.

Além disso, em 25 de agosto de 2017, a Casa Branca aprovou um pacote de sanções que previne, entre outras coisas, que o governo venezuelano e sua principal indústria petroleira PDVSA negocie seus títulos de dívida.

Essa decisão do governo dos EUA foi tomada após a instalação da Assembleia Constituinte, criada em agosto para redigir uma nova Constituição e pôr fim aos protestos contra o Governo que ocorreram entre abril e julho de 2017, que deixaram mais de 120 mortos.

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